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Numa área com cerca de 73 mil metros quadrados – sendo 40 mil m2 construídos –, a construtora São José, com projeto do arquiteto Paulo Baruki (responsável, entre outros, do Shopping Vila Olímpia, em São Paulo, e o parque temático Hopi Hari), construirá ao lado de onde hoje é o Teatro Unimep uma obra com capacidade para cerca de 200 lojas, em dois pisos, com ampla praça de alimentação (que inclui dois restaurantes e mais uma área de fast food de 800 m2), além de três lojas âncoras, duas megalojas, um hipermercado e salas de cinema.
Os investimentos para a implantação do shopping giram em torno de R$ 100 milhões, com estimativa de gerar dois mil empregos. Na área do centro comercial, deverá haver 2.200 vagas para estacionamento. Artur Gorenstein, diretor da divisão de shoppings da construtora São José, explicou que a construção, a partir do lançamento, será entre 18 e 24 meses. “Foi realizada uma pesquisa de mercado e mostrou que a cidade comporta dois shoppings e meio”, disse, ao pontuar que o empreendimento não competirá com o Shopping Piracicaba.
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Ao lado da Rodovia do Açúcar, que está prestes a ser duplicada até a cidade Salto, o novo shopping ficará num entroncamento entre os municípios de Rio das Pedras e Piracicaba, o que representa a busca por uma faixa de mercado que deverá vir da região de Sorocaba, no sudeste do Estado de São Paulo. “Esse shopping vai se aproveitar do crescimento desta região”, analisa Clóvis Pinto de Castro, reitor da Unimep. Ele cita além da duplicação da rodovia, a construção do Anel Viário até a estrada Fausto Santomauro (Piracicaba-Rio Claro), o que ligará a região sul (Taquaral) com a região leste do município (Esalq).
Ainda não há valores e os investidores do novo shopping preferem não adiantar qualquer marca ou loja que possa vir para compor o mix de produtos. Clóvis Camargo, da Thomasicamargo (empresa responsável pelo Masterplan), diz que “ainda precisa aguardar” para falar de valores, até porque não há bandeira definida. “O que temos é um protocolo de entendimentos (assinado ontem ao final do evento, no Teatro Unimep), em que a prefeitura se compromete em agilizar os trabalhos de aprovação dos projetos.
A área foi doada pela Rede Metodista de Educação e, segundo Márcio de Moraes (diretor geral da entidade), a construção do shopping não representa a sobrevivência da universidade, que passa por dificuldades financeiras, com dívida estimada em R$ 30 milhões. “A Rede Metodista não terá participação no shopping”, diz. Ele salienta que o projeto educacional da Unimep, de melhoria do quadro de cursos e busca de novos mercados, continua apesar do novo empreendimento. “Temos sempre que ter em mente a autonomia da Unimep”, finalizou.
Foto: Fábio Mendes - Clóvis Pinto de Castro, reitor da Unimep, assinou Protocolo de Entendimentos com a Prefeitura de Piracicaba e as empresas envolvidas nos dois projetos (shopping e masterplan)
Para reitor, projeto cria uma ‘cidade educadora’
Quando assumiu a reitoria da Unimep, em fevereiro deste ano, Clóvis Pinto de Castro disse que independentemente do que fosse feito com a ampla área em volta da universidade, ela não pode representar a sobrevivência financeira da Unimep. “Qualquer investimento que venha não deve ser visto como uma forma de amenizar um problema operacional”, apontou, na época, e repetiu ontem à tarde, no Teatro Unimep, durante a apresentação do Park Unimep Taquaral. Dentro do conceito ‘cidade educadora’, o benefício do projeto está em criar um novo fluxo populacional na região.
“Teremos um fluxo maior de pessoas, um shopping ao nosso lado, onde poderá ser aumentado consideravelmente a quantidade de serviços prestados hoje pela universidade à população”, observa. A perspectiva é que cerca de 15 mil pessoas passem pelo campus Taquaral para fazer compras e buscar entretenimento neste novo empreendimento. Quando o residencial estiver mais avançado, a perspectiva é que cerca de cinco mil pessoas possam viver no entorno do campus Taquaral. “Precisaremos nos reiventar a partir da nova realidade em que passaremos a conviver”, disse.
Outra perspectiva da Unimep é a criação do centro empresarial, com hotel, que ainda não tem projetos definidos, mas fazem parte do masterplan (plano mestre). “Haverá uma aproximação de empresas e a universidade, o que é fundamental para criar novos pesquisadores”, aponta, ao lembrar a nova conjuntura que se criará na cidade a partir da construção do Parque Tecnológico, em desenvolvimento pelo Governo do Estado de São Paulo próximo ao Areão (ao lado da Esalq).
Barjas contabiliza R$ 1,5 bi de investimentos até 2012
Durante o lançamento do Park Unimep Taquaral – Masterplan, o prefeito Barjas Negri disse que Piracicaba receberá nos próximos quatro anos (2009 e 2012) R$ 1,5 bilhão de investimentos. Além dos R$ 200 milhões do shopping (R$ 100 mi) e masterplan (outros R$ 100 mi, somente para a infraestrutura), o chefe do Executivo contabilizou investimentos da empresa Hyunday, além de outras 12 empresas satélites, todas sul-coreanas, e o parque tecnológico. “A Prefeitura, na medida do possível, vem investindo para dar estrutura a todos esses novos aportes à cidade”, disse Barjas.
Para região Sul da cidade, onde está o campus Taquaral, o prefeito lembrou dos investimentos na avenida Dois Córregos, na avenida Pompéia (que será a principal via para o Hospital Regional), o próprio centro médico, além da duplicação da avenida Rio das Pedras, que, segundo ele, mostra como a administração municipal tem se preocupado em acompanhar a tendência de crescimento para essa região da cidade. “Tudo isso faz parte de um plano de mobilidade que contribui para o escoamento para os novos pontos de desenvolvimento da cidade”, salientou o chefe do Executivo.
Na solenidade no Teatro Unimep, o reitor Clóvis de Castro lembrou da contribuição da Prefeitura Municipal para alterar a Lei de Zoneamento e o Plano Diretor Municipal para que o investimento do shopping e do masterplan fossem viabilizados. Embora ontem não havia representantes da Câmara Municipal, Barjas lembrou da contribuição dos vereadores, “que não pouparam esforços para aprovar leis que viabilizassem o empreendimento”. “Há 30 anos, achávamos que o Taquaral seria somente uma região educacional, mas a dinâmica da cidade nos mostrou que era necessário mudarmos essa legislação para que pudéssemos receber novos empreendimentos”, finalizou.
Por Erich Vallim Vicente
Fonte: Tribuna Piracicabana
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